quinta-feira, 31 de maio de 2007

Bond, grande bond


Toronto, Maio de 2007

Foi como se cada minuto perdido fosse um desperdício demasiado valioso. Foi por isso que aproveitaram todos, os minutos e até os segundos, porque mesmo antes da despedida já ambos sabiam que tudo iria saber a pouco, demasiado pouco, ou ao nada que os gelou no momento do adeus. Há relações assim, inexplicáveis, assentes num “bond” que se vive mas não compreende; ele existe, está lá, numa palavra inesperada que é a razão ou num silêncio surdo que diz muito; num sorriso genuíno que é toda a felicidade ou num olhar profundo que serena uma vida. Bond, grande bond.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que tempo é este que nos foge quando o queremos agarrar e que nos cerca quando dele queremos fugir? Porque motivo não é a vida um campo aberto em vez dos carris por onde nos movemos?
Pior, porque não consigo eu responder a nada disto?

Anónimo disse...

Parabéns pelo belo blog e pelo espectacular comentário que deixaste no meu blog, relativamente a Barcelona! Tens sp poesia na tua vida, pelo que vi!
http://sunshine.blogs.sapo.pt/